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UTILIZAR UMA OU MAIS HARMONIAS?

UTILIZAR UMA OU MAIS HARMONIAS?

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De um ponto de vista histórico, a música polifônica, o que exige uma prática harmônica, desenvolveu-se muito tempo depois da monofonia música que acompanhou o homem desde tempos imemoriais, e pode parecer uma extensão do próprio idioma. A opinião comum dos compositores e teóricos da música, na qual as combinações de notas são elegíveis ou não elegíveis em um determinado contexto, e é muito frequentemente alterado, por vezes através de verdadeiras revoluções de importância cultural e das contribuições científicas.

A história da música está cheio de histórias em que um compositor introduz uma mudança ousada, mais uma nota, um efeito na qual é recebido com grande sucesso e admiração, e é saudado como uma inovação brilhante, ou por outro lado sofre um grande descontentamento da grande maioria, e, por vezes, até um escândalo real. A música verdadeiramente inovadora introduz novos caminhos desconhecidos no início, e muitas vezes até mesmos ofensivos para o ouvinte, mas, em seguida, ao longo do tempo, o cérebro aprende a reconhecer e apreciá-los, incluí-los. A música, não é uma entidade estática, mas evolui junto com a percepção e o nível de reconhecimento dos ouvintes.

Escusado será dizer que em todos os tipos de fatores culturais favorecem este tipo de fenômeno. Muitas razões externas para a arte em si, mas mais porque eles se atrevem a se mover um pouco a fronteira entre o que a comunidade considera ser parte dessa arte, e que é considerado fora dela.

Cabe aqui mencionar pelo menos um dos inúmeros casos acontecidos dentro da história da música,a célebre Lr Sacre du printemps de Igor Stravinsky que em 29 de Maio de 1913, apresentou no Theatre des Champs-Elysees em Paris. As crônicas dizem que sua música despertou tamanha indignação e mal estar geral para o público presente. Hoje o trabalho o seu trabalho é aclamado como uma das maiores obras-primas da música moderna.

Podemos, portanto, concluir que, mesmo quando é lógico assumir que há base “natural” para as primeiras regras de harmonia, é preciso admitir que o enriquecimento, ou o rompimento das primeiras regras é parte inevitável pois faz parte da evolução da espécie humana. Na verdade, cada nova dissonância que é realizada, cada novo som, por mais chocante que possa parecer, não pode ser entendida como uma evolução contra a natureza, mas uma expansão dos poderes do reconhecimento de novos padrões harmônicos pelo cérebro.