Teoricamente, tempos são movimentos que determinam a duração absoluta dos valores.Cientificamente sabemos que não condiz com a verdade pois nada é absoluto, tudo é relativo.Os valores também não são absolutos, trata-se de uma ilusão.Quando por exemplo executamos uma determinada nota de um tempo, na realidade estamos executando essa nota com valor um pouco menor que um tempo.Isso acontece porque o tempo de reação de uma pessoa após ter recebido é o seguinte: para as reações visuais é de 1/5 de segundo, para as reações auditivas é de 1/6 e para as reações táteis é de 1/7 de segundo.O nosso cérebro demora 1/5 de segundo para decodificar a mensagem lida,1/6 de segundo para decodificar aquilo que nos ouvimos e 1/7 de segundo para executarmos.Dentro da abordagem científica ocorre com o tempo o mesmo que acontece com o espaço, o tempo participa tanto na música que o aceitamos sem discussão.Pois nem sempre estamos conscientes da sua existência.Tornando-nos conscientes do tempo apenas quando nossa atenção é especificamente provocada, por exemplo: quando ouvimos o tique-taque do metrônomo.

O tempo é a característica da configuração perceptual(é o que perceba, sente, pensa e imagina) e não uma impressão aparente de passagem de tempo.Uma criança por exemplo de 10 anos por exemplo, um intervalo de tempo pode parecer até cinco vezes mais rápido do que em um adulto de 60 anos.E, para um mesmo indivíduo existem ainda enorme variações de situação para situação, dependendo de seus estados psicológicos e mentais.Dizem os especialistas que nos estados depressivos, frustrações e fracasso o tempo passa muito mais devagar.Substâncias como o café e o chá aceleram o nosso tempo subjuntivo, o quinino e outros medicamentos podem torná-los mais vagarosos.Demonstrou-se, através de experimentos que quanto mais elevada a temperatura mais vagarosamente o tempo parece passar.Uma pessoa com febre alta por exemplo, tinha a impressão ao ouvir uma melodia com a duração de 5 minutos, tivesse a duração de pelo menos 1 hora.