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ARTIGO=A EVOLUÇÃO DA MÚSICA

ARTIGO=A EVOLUÇÃO DA MÚSICA

                       

MISCELÂNEA SOBRE A EVOLUÇÃO DA MÚSICA

 

A música, desde a idade média (período que vai de 476d. c. até a invasão de Constantinopla, hoje Istambul, Turquia em 1453), desde sempre, tem sido construída sistematicamente dentro de uma lógica, a que chamamos; escala ou modo, estruturada em tons e meios tons tendo em seu extremo limite a oitava, podendo reproduzir se necessário, abaixo ou acima destes limites. Como é sabida, a existência dos semitons, intercalados com os intervalos de tom, determinou o princípio que nos chamamos de tonalidade. Tonalidade é na realidade, a relação estabelecida na LEI DO MÍNIMO ESFORÇO, princípio este constituído na atração dos pequenos intervalos para os sons mais próximos. Esta atração pode evidentemente ser mais ou menos modificada, o que nem por isso deixa de fazer sentir a sua necessidade, a necessidade de um repouso, que é um elemento estático, constituído pela nota ou notas predominantemente a que nos chamamos de notas de função tonal, fundamental, dominante, cadência, etc. Porque, serve para exprimir o valor real desses graus de centralização, em torno dos quais a melodia se desenvolve. A escala diatônica, que é a sequência de cinco tons e dois semitons distribuídos dentro da oitava, não é uma criação científica, existe na própria natureza das coisas.

Através dos sons harmônicos, que é a ressonância real, múltipla dos corpos sonoros, resultaram naturalmente os tons e semitons, os quais, reunidos todos por aproximação conjunta, deram lugar à construção de vários modos, ou escalas modais desde os tempos mais remotos até hoje. A atualidade desenvolveu através do dodecafonismo, abrindo o caminho para as outras formas de atualismo, como o ultra cromatismo de Wagner, com a sua dissolução do sentimento formal clássico. O caminho para a atualidade está implícito também em várias obras de Debussy e Scriábine, por exemplo, embora com uma conotação diferente de Schönberg. De qualquer maneira, o atualismo adquiriu certa força de generalização e a ele não ficaram alheios compositores como Ravel, Stravinsky, e Bartok, entre outros, em certo momento de suas carreiras.