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ARTIGO=A SALSA

ARTIGO=A SALSA

                                               

A “Música Cubana” tem sido questionada quanto a não inclusão da salsa no espaço reservado aos vários estilos que fazem parte do universo da música cubana. Podemos observar que, no vasto repertório oferecido desde que surgiu a denominação salsa, não se percebe um novo ritmo. Pelo contrário, o rótulo “salsa” abriga vários ritmos fundamentalmente cubanos, ou seja: salsa é rumba, é mambo, é cha-cha-cha, é guaguancó, é guaracha, enfim, é son cubano numa derivação estilizada. A salsa foi um nome genérico criado por estratégia mercadológica para intensificar um segmento do mercado fonográfico, logo adotado pelos exilados cubanos residentes nos Estados Unidos, bem como pelos vizinhos porto-riquenhos, venezuelanos, panamenhos, dominicanos, etc. As empresas do mercado fonográfico de Nova York se readaptaram lançando vários pacotes cuja capa anunciava claramente tratar-se de novo ritmo, referindo-se à salsa. No entanto o conteúdo era basicamente de música cubana, inclusive alguns clássicos. Quanto à denominação “salsa”, a literatura pertinente esclarece que pelos anos 30 um famoso músico e compositor cubano denominado Ignácio Piñeiro lançou um pregón, o qual denominou “Échale salsita”, referindo-se ao conhecido tempero. A “salsita” de Piñeiro, que se transformou num clássico, pode ter dado origem à atual salsa.